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February 7, 2023
Finanças para Conselhos
Inspirado por Cida Hess Board Academy Br
A cadeia de valor de uma empresa é o conjunto de atividades que são realizadas para criar e entregar valor aos seus clientes. Essas atividades podem ser divididas em sete categorias e todas tem seu próprio acompanhamento financeiro.
· Prospecção de matérias-primas: Aquisição de insumos para a produção de bens ou serviços.
· Desenvolvimento de produtos: Desenvolvimento de novos bens ou serviços.
· Produção: Transformação de matérias-primas em bens ou serviços.
· Marketing e vendas: Promoção e venda de bens ou serviços para os clientes.
· Atendimento ao cliente: Prestação de suporte aos clientes após a venda.
· Logística: Armazenamento, distribuição e transporte de bens ou serviços.
· Retorno e gestão de resíduos: Tratamento de resíduos e garantia de devolução de materiais para o ciclo de vida dos bens.
Cada uma dessas atividades pode ser oportunidade para a empresa criar valor para seus clientes e diferenciar-se da concorrência. A eficiência e a efetividade nas atividades da cadeia de valor são importantes para o desempenho financeiro da empresa a longo prazo.
A abordagem de finanças para conselhos com olhar de sustentabilidade está ganhando popularidade, pois muitos investidores e outras partes interessadas estão se tornando cada vez mais conscientes da importância da sustentabilidade empresarial. Além disso, as empresas que adotam essa abordagem tendem a ter resultados financeiros mais estáveis a longo prazo, pois estão considerando as questões ESG e tendo uma abordagem mais equilibrada de gestão de riscos.
Os conselhos de administração que adotam essa abordagem precisam considerar questões ESG em todas as decisões financeiras, desde a alocação de capital até a gestão de risco e a tomada de decisões estratégicas. Eles também precisam garantir que a empresa tenha uma cultura de sustentabilidade e que os dados ESG sejam integrados na gestão de negócios de forma eficaz.
7 pontos fundamentais para a implementação de finanças para conselhos com olhar de sustentabilidade incluem:
1. Integração de dados ESG: Os dados ambientais, sociais e de governança devem ser integrados nas decisões financeiras tomadas pelo conselho de administração.
2. Alinhamento com objetivos de sustentabilidade: O conselho de administração deve garantir que as decisões financeiras estejam alinhadas com objetivos de sustentabilidade a longo prazo da empresa.
3. Abordagem equilibrada de gestão de risco: A gestão de risco deve ser abordada de forma equilibrada, levando em consideração tanto os riscos financeiros quanto os riscos ESG.
4. Transparência e relatórios ESG: A empresa deve ser transparente em relação às suas questões ESG e produzir relatórios regulares sobre seu desempenho ESG.
5. Engajamento com stakeholders: O conselho de administração deve estar envolvido em diálogos com stakeholders, incluindo investidores, funcionários e comunidades locais, para compreender suas expectativas e preocupações.
6. Educação e capacitação: Os membros do conselho de administração devem estar bem informados e capacitados para tomar decisões financeiras com base em questões ESG.
7. Monitoramento e avaliação contínuos: O desempenho ESG da empresa deve ser monitorado e avaliado de forma contínua para garantir o progresso em direção a objetivos de sustentabilidade.
ODS e ESG são siglas que se referem a dois conceitos diferentes, mas relacionados, na área de sustentabilidade empresarial.
ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) são 17 metas estabelecidas pela ONU em 2015 para orientar o desenvolvimento global de forma sustentável até 2030.
Já ESG (Environmental, Social and Governance) é uma abordagem ampla que avalia as questões ambientais, sociais e de governança corporativa de uma empresa para determinar seu impacto positivo ou negativo na sociedade e no meio ambiente. O artefato para análise de instrumentos de avaliação ou orientação de negócios pela perspectiva da sustentabilidade pode incluir indicadores tanto de ODS quanto de ESG, dependendo da abordagem escolhida.
"Cash is King" significa que o fluxo de caixa é o aspecto mais importante da saúde financeira de uma empresa. Ele permite à empresa pagar suas dívidas, reinvestir em seus negócios e remunerar seus acionistas.
Por outro lado, o propósito empresarial se concentra em algo além do lucro financeiro, como a missão, os valores e o impacto positivo da empresa na sociedade e no meio ambiente. Muitas empresas estão descobrindo que ter um propósito claro e alinhado com sua estratégia de negócios pode ser uma vantagem competitiva e melhorar sua reputação.
Em geral, ambos são importantes para o sucesso a longo prazo de uma empresa. O equilíbrio entre garantir uma saúde financeira forte e seguir um propósito claro e significativo é fundamental para o sucesso empresarial a longo prazo.
A avaliação do estágio de maturidade de um modelo de gestão de uma empresa pode ser feita por meio de diversos métodos, incluindo:
· Autoavaliação: A empresa pode realizar uma autoavaliação, identificando pontos fortes e fracos em seu modelo de gestão e planejando ações para melhorar.
· Modelos de maturidade: Existem modelos de maturidade, como o Capability Maturity Model Integration (CMMI), que fornecem uma estrutura para avaliar o desempenho da empresa em relação a práticas estabelecidas.
· Avaliações externas: Uma avaliação externa por especialistas em gestão pode fornecer uma visão imparcial e objetiva sobre o estágio de maturidade do modelo de gestão da empresa.
· Benchmarking: A empresa pode comparar seu modelo de gestão com o de outras empresas do mesmo setor ou com modelos de referência reconhecidos.
· Feedback de stakeholders: O feedback de stakeholders, incluindo clientes, funcionários, acionistas e outros, pode ser uma fonte valiosa de informações sobre o desempenho do modelo de gestão da empresa.
A combinação dessas abordagens pode fornecer uma visão completa e precisa do estágio de maturidade do modelo de gestão da empresa e ajudar a identificar áreas para melhorias futuras.
“O obvio não é invisível aos olhos, somos nós que decidimos continuar vendados.” FM
Boas reflexões !
Fernando Manfio
Decidologista, Empreendedor, Palestrante, Executivo, Mentor, Consultor, Escritor
Conselheiro pelo Board Academy Br e membro do Open Mind Brazil
Autor do livro: "O Risco Nosso de Cada dia"